26/07/2012

Eu não sabia amar


"Eu amava
Como amava algum cantor
De qualquer clichê
De cabaré, de lua e flor...
E sonhava como a feia
na vitrine
Como carta
Que se assina em vão...
Eu amava
Como amava um sonhador
Sem saber porquê
E amava ter no coração
A certeza ventilada de poesia
De que o dia amanhece não...
Eu amava
Como amava um pescador
Que se encanta mais
Com a rede que com o mar
Eu amava, como jamais poderia
Se soubesse como te encontrar..."




25/07/2012

Justiça?

Onde mora a justiça? De quê ela se alimenta, de quê ela vive? Como ela dorme tranquila diante de tanta injustiça que ela mesma determina? Como existem doutores da lei incapazes de ordenar e distinguir o certo e o errado, o real e o imaginário, o amigo e o inimigo, o inocente e o culpado? Por que a justiça é tão preguiçosa e lenta? Será cansaço dos vários dias no ócio? Será dispersão de problemas alheios e que não interessam aos interesses em comum? Será que pagam pra que ela seja assim? Onde está a justiça, do quê ela sobrevive? Como ela progride? Como ela regride? Por que ela não caminha? Por que ela não se faz, simplesmente, justiça?