02/10/2011

Quando tudo acabará?

Um dia fui uma guerreira. Nada, nem ninguém podia me parar. Eu lutava com garra, com uma força que era além do que imaginava ter. E mesmo sem a dimensão dessa força eu não desistia, sempre seguindo firme e forte. Passei pelo inferno e disse “olá” e “adeus” ao diabo. Ele ficou pra trás, de queixo e tridente caídos com tamanho poder de uma adolescente de 16 p’rá 17 anos.

O tempo foi passando e parece que, de repente, o medo foi surgindo de acordo com ele. As dificuldades continuavam, retornei ao inferno e disse - já temerosa - “olá” ao diabo. Fiquei pouco tempo e chutei o traseiro dele, sem pensar. E mais uma vez ele ficou pra trás.

Comecei 2011 achando que o que eu tinha era pouco quando, na verdade, eu tinha tudo. Tinha além. E quando as perdas começaram me vi sem força alguma pra levantar. Perdi um amor, um companheiro, minha saúde, alguns amigos. Perdi minha avó. Eu sabia que poderia perdê-la, mas, na circunstância como ocorreu foi um golpe duro. Eu caí de vez, sem forças pra levantar. Voltei ao inferno. Apavorada, eu disse “olá” para o diabo...

Estou absolutamente perdida, sozinha, sem forças, perdendo sempre um pouco mais do pouco que já tenho e me perdendo aos poucos. Eu realmente não sei mais o que fazer, nem pra onde ir, não sei como lutar e nem como sair daqui. E não sei onde vou parar.

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